Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Camila Saldanha
Incêndios florestais assolam a região de Chapada dos Guimarães há mais de um mês e, na segunda-feira (23), os moradores do Vale das Águas Claras foram orientados a deixar suas casas após imóveis e animais serem atingidos pelas chamas. Robson Luiz Barbosa, representante da Defesa Civil do município, comenta que ainda não é possível saber a causa do incêndio na região, mas a principal suspeita é de que este também seja criminoso. Começou dia 21 (sábado) e ele veio lá do Acorá, veio assolando as regiões do Monjolo e de Águas Claras, infelizmente. O fogo veio de cima da serra, descendo. Por estar muito seco, vento forte, combustível alto, que é a mata, o fogo se alastrou muito rápido, explica Robson Barbosa.
Rafael Nunes, brigadista voluntário da Aldeia Velha, explica que o incêndio se propagou em várias frentes e as equipes se separaram para combater as frentes de incêndio uma a uma. Mas volta e meia recomeçam os focos nessas frentes. O incêndio está intenso, principalmente ontem (segunda-feira) na região de Águas Claras foi muito intenso, na região de Lajedo foi muito difícil de combater.
Imagens registradas e divulgadas por brigadistas e moradores mostram o cenário devastador, onde moradias foram atingidas pelas chamas, assim como os currais e corpos de dezenas de animais queimados. Os registros também mostram que as chácaras estavam cercadas pelo fogo que consumiu toda pastagem ao redor.
A gente não sabe de ninguém ferido, mas foi uma situação bem perigosa e teve gente que teve que sair de casa. Agora, a gente fica monitorando e fazendo o rescaldo, passando nas áreas que já queimaram e jogando água para apagar as brasas que têm, porque, eventualmente, se der um vento forte ele carrega e acaba queimando as áreas não atingidas ainda, comenta Nunes.
De acordo com Robson Barbosa, na tarde desta terça-feira (24), a Defesa Civil de Chapada dos Guimarães e os brigadistas voluntários da Aldeia Velha, do Santuário dos Elefantes, entre outros, atuaram nos incêndios florestais de Águas Claras e Monjolo, que agora possuem apenas focos ilhados e em algumas regiões de difícil acesso, mas estão controlados e seguros. Ainda não se sabe a área afetada pelas chamas. O levantamento deve ser realizado nos próximos dias.